A vitória era uma obrigação. O Náutico, entretanto, voltou a decepcionar sua torcida, ampliando a crise que culminara com a demissão de Moacir Júnior. Com uma proposta diferente, o Timbu até conseguiu ser um time mais compacto, mas voltou a bater cabeça de maneira grotesca e cedeu o empate por 3 a 3 com a fraca equipe do Piauí. Com o resultado, os alvirrubros seguem na segunda colocação do Grupo C, aumentando a pressão sobre o elenco. O próximo compromisso é pelo Pernambucano. O adversário do domingo, também na Arena Pernambuco, é o Central, às 18h30.
Não há como negar que Levi tentou dar uma cara diferente ao Náutico. Apesar de pouco tempo para treinar, ele trocou o 4-4-2 que vinha sendo utilizado por Moacir por um 4-1-4-1 com João Ananias na proteção da zaga e Patrick Vieira centralizado como um falso 9. A mudança surtiu parte do efeito desejado. Sem dúvida, o time ficou mais compacto, com Helder e Fillipe Soutto fazendo a transição da defesa para o ataque. Entretanto, os alvirrubros batiam cabeça, desperdiçando, uma a uma, as chances criadas.
Aproveitando também a fragilidade da equipe do Piauí, o Timbu pressionou durante boa parte do primeiro tempo, criando pelo menos quatro chances claras. Três delas desperdiçadas por Renato e uma por Patrick Vieira. Aos poucos, os piauienses passaram a acreditar que poderiam aproveitar os espaços do sistema defensivo alvirrubro e por pouco não foram para o intervalo com a vantagem no placar. Com Júlio César fora da barra, Dalton tentou por cobertura, mas mandou a bola pela linha de fundo.
No segundo tempo, o jogo ganhou ares de drama. Certos de que era preciso adotar uma postura diferente, o Náutico se lançou de maneira mais agressiva ao ataque, deixando o jogo mais aberto. Em jogadas semelhantes, Guilherme serviu Patrick Vieira duas vezes, deixando o Timbu com uma boa vantagem. Mas o sistema defensivo alvirrubro voltou a bater cabeça, transformando o que poderia ser uma vitória segura numa partida perigosa. Os alvirrubros venciam por 3 a 1 até os 34 do segundo tempo, quando Cláudio diminuiu. Aos 40, o mesmo Cláudio deixou os 698 herois que compareceram à Arena atônitos. Em nova falha da zaga, o atacante deixou tudo igual: 3 a 3.
Ficha do jogo
-Náutico
Júlio César; Guilherme, Diego, Elivelton e Gaston; João Ananias, Fillipe Soutto, Helder Ribeiro e Bruno Alves (Jefferson Nem, aos 27’ do 2ºT); Renato (João Paulo, aos 40’ do 2ºT) e Patrick Vieira. Técnico: Levi Gomes (interino).
-Piauí
David; Jorginho, Bruno Ernandes, Rafael Negrão e Tiaguinho; Dalton, Leís (Dênis, aos 14’ do 2º T), Binha e Darley (Cláudio, aos 15’ do 2ºT); Phabollo (Agostinho, aos 28’ do 2ºT) e Silas. Técnico: Marcão (interino).
-Gols
Patrick (aos 5’ e aos 18’ do 2ºT -N), Pablo (aos 24’ do 2ºT -P), Fillipe Soutto (aos 31’ do 2ºT -N) e Cláudio (aos 34’ e aos 40’ do 2ºT -P).
-Cartões amarelos
Darley e Agostinho (PIA).
-Público
698.
-Renda
R$ 8.835,00.
–Árbitro
Pablo dos Santos Alves (PB).
-Assistentes
Márcio Freire Lopes (PB) e Rondinelle dos Santos Tavares (PB).
-Local
Arena Pernambuco, em São Lourenço da Mata/PE.
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>Do Diario de PE e Show de Bola da Orobó FM
>Via Dep. de Jorn. da Orobó FM, (Eraldo Albuquerque -Orobó; Sexta, 6 de Março de 2015 -00h02m)
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