Devido ao baixo rendimento nas últimas partidas, corria na “boca miúda”, principalmente por parte dos rivais, que o Sport seria presa fácil para o Cruzeiro, neste sábado, na Arena Pernambuco. Mas o Leão mostrou o nível de competitividade dos melhores momentos sob o comando de Eduardo Baptista e segurou o líder do Campeonato Brasileiro, diante dos pouco mais de 23 mil torcedores presentes na Arena Pernambuco. O empate por 0x0 desmistificou um a Raposa – um grande time, mas longe de ser imbatível – e deu alguma moral extra aos rubro-negros para a sequência da competição. O Próximo jogo do Sport será sábado, contra o Corinthians em São Paulo, às 18h30.
O JOGO
A intensidade do jogo do principal candidato ao título brasileiro também impulsionou o Sport como adversário. Os rubro-negros atuaram no primeiro tempo com um nível de concentração muito acima do que apresentou nas últimas rodadas do certame nacional. As disputas intensas no meio-campo eram incessantes. Atuando quase sempre com duas linhas de quatro quando estava sem a bola, os donos da casa conseguiram neutralizar os avanços do melhor ataque do Brasil em boa parte a etapa inicial.
Com a defesa bem ajustada, sem afobação mesmo diante da constante movimentação da equipe mineira, o grande problema rubro-negro, novamente, foi a criação ofensiva. As opções de saída de jogo ficaram muito restritas ao lado esquerdo do campo. E o lateral Renê e o volante Wendel, que marcavam presença pelo setor, fizeram uma partida abaixo da crítica. Patric, pelo outro lado, foi pouco explorado.
No final dos primeiros 45 minutos, o Cruzeiro chegou em duas oportunidades, a principal delas um arremate do selecionável Ricardo Goulart. Magrão estava atento e evitou que o Leão fosse para o intervalo em desvantagem.
O temor pelo ótimo desempenho que o Cruzeiro costuma ter na etapa final, durou apenas os primeiros 15 minutos, quando a Raposa jogou de forma mais impositiva. Logo o Sport encaixou novamente a marcação. Mas faltou confiança e qualidade para concretizar de uma melhor forma os arremates de média e longa distância, que surgiam como a melhor opção. Diego Souza ainda tentou fazer a diferença na frente. Ibson mostrou cansaço de imediato. Neto Baiano, apagado, foi substituído.
Com algumas alterações, como a entrada de Dagoberto, o técnico adversário, Macelo Oliveira, investiu mais em jogadas de velocidade. Na reta final, já sem pernas, o Sport deixava mais espaço para as investidas do adversário. Mas o Cruzeiro não estava em grande dia. Goulart desperdiçou nova chance de ouro, ao furar um arremate que tinha tudo para abrir o placar, aos 43, na entrada da área.
A torcida chamou e o Sport lutou para pressionar nos minutos finais, em cobranças de falta pelos lados. Mas faltou capricho nas cobranças e nenhuma grande ameaça ao gol de Fábio aconteceu. No final, o time local ainda saiu aplaudido – reconhecimento ao envolvimento e a vontade que os atletas demonstraram para, pelo menos, segurar o empate diante da badalada equipe cruzeirense, que caminha a passos largos para a conquista do bicampeonato nacional.
FICHA DO JOGO
SPORT
Magrão; Patric, Henrique Mattos, Durval, Renê; Rithely, Wendel (Willian), Ibson (Augusto César) e Diego Souza; Neto Baiano (Danilo) e Felipe Azevedo. Técnico: Eduardo Baptista.
CRUZEIRO
Fábio, Mayke, Dedé, Manoel e Egídio; Henrique (Nilton), Lucas Silva, Éverton Ribeiro (Marlone) e Ricardo Goulart; Marquinhos e Marcelo Moreno (Dagoberto). Técnico: Marcelo Oliveira.
CARTÃO AMARELO
Wendel (Sport).
PÚBLICO
23.236,00.
RENDA
R$ 629.325,00.
ÁRBITRO
Marielson Alves Silva (BA).
ASSISTENTES
Alessando Rocha de Matos (Fifa-BA) e Cleriston Clay Rios (Fifa-SE).
LOCAL
Arena Pernambuco, em São Lourenço da Mata-PE.
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>Da Folha de PE e Show de Bola da Orobó FM
>Via Dep. de Jorn. da Orobó FM, (Eraldo Albuquerque -Orobó; *Sábado, 27 de Setembro de 2014 -*20h57m)
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