Para reencontrar-se com a vitória, Dado Cavalcanti armou um Náutico com dois meias diante do Bragantino. Em tese, o time seria mais criativo e teria, consequentemente, maior poder de fogo. No entanto, a evolução não saiu do papel. O Timbu mostrou um futebol opaco e não saiu do 0×0 na Arena Pernambuco. Ao final, o time foi para o vestiário debaixo de vaias pela primeira vez desde a chegada do treinador. O próximo jogo do Alvirubro será terça, contra o Vila Nova-GO, em Goiania, às 19h30.
O JOGO
Mesmo apostando em um esquema que privilegiasse a criatividade na armação das jogadas, com os meias Vinícius e Cañete atuando juntos, o Náutico esbarrava no bem montado esquema defensivo do Bragantino, montado pelo técnico Paulo César Gusmão.
Marcando atrás da linha da bola, a equipe paulista fechava os espaços, impedindo que os alvirrubros criassem boas chances de gol. Tanto é que a primeira boa oportunidade do Timbu veio em um contra-ataque.
Cañete corou para o meio e lançou Crislan em velocidade. O atacante avançou e bateu forte, na entrada da área. Renan se esticou e fez grande defesa, mandando para escanteio. A resposta do Bragantino só veio na metade do primeiro tempo.
Cesinha fez boa jogada pela esquerda e rolou para a entrada da área. Sodré chegou batendo de primeira, mas pegou mal na bola e o chute saiu fraco, para a defesa tranquila de Júlio César.
O Bragantino voltou a assustar em uma cobrança de escanteio. Guilherme subiu sozinho, mas mandou para fora. Pouco depois, o Náutico quase abriu o placar. Sassá deu belo passe em profundidade para Crislan, que entrou na área em velocidade e bateu rasteiro. Renan salvou com os pés.
Na segunda etapa, o Bragantino voltou com uma mudança. Magno entrou no lugar de Sodré e o futebol da equipe melhorou consideravelmente. Logo no início, após boa troca de passes, Marcos Paulo apareceu livre, na cara do gol e bateu. Júlio César defendeu com o pé.
Júlio César voltaria a salvar o Náutico pouco depois. Pouco após uma jogada de bola parada, o zagueiro Guilherme ficou com a sobra, de frente para a barra e mandou a bomba. Júlio César abafou, fazendo grande defesa.
Em mais um ataque do Bragantino, Magno cruzou na área e Lincom desviou de cabeça, mas mandou pela linha de fundo. Após metade do segundo tempo sem criar boas chances, o Náutico chegou até a estufar a rede adversária.
Cañete soltou a bomba em uma cobrança de falta. A bola explodiu no travessão. No rebote, Sassá subiu alto e testou para o gol. No entanto, a bandeirinha Neuza Inês Back marcou, corretamente, o impedimento do atacante alvirrubro.
No restante da etapa final, o Náutico até tentou ter maior poder de penetração. Contudo, os alvirrubros tropeçavam não só na marcação adversária, como nas próprias limitações técnicas e o placar terminou inalterado.
FICHA DO JOGO
NÁUTICO
Júlio César; Neílson, Renato Chaves, Mario Risso e Roberto; João Ananias, Paulinho, Vinícius (Guilherme) e Cañete; Sassá (Leleu) e Crislan (Renato). Técnico: Dado Cavalcanti.
BRAGANTINO
Renan; Samuel Santos, Leonardo Moura, Guilherme e Bruno Recife; Geandro, Marcos Paulo (Romário) e Sodré (Magno); Cesinha, Mota (Cai) e Lincom. Técnico: Paulo César Gusmão.
CARTÕES AMARELOS
Vinícius, Paulinho, João Ananias (N); Geandro, Guilherme, Magno, Mota, Cesinha (B).
RENDA
R$ 250.610.
PÚBLICO
10.165.
ÁRBITRO
Rodrigo D’Alonso Ferreira (SC).
ASSISTENTES
Neuza Ines Back (SC) e Eder Alexandre (SC).
LOCAL
Arena Pernambuco, São Lourenço da Mata/PE.
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>Da Folha de PE e Show de Bola da Orobó FM
>Via Dep. de Jorn. da Orobó FM, (Eraldo Albuquerque -Orobó; Sábado, 06 de Setembro de 2014 -18h25m)
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