Não teve força, vontade ou abafa que salvasse o Santa Cruz na noite desta quinta-feira, pela Copa do Brasil. Por mais que fosse uma equipe superior ao Santa Rita e tenha criado chances claras de gol, faltou organização para o Tricolor se classificar no mata-mata nacional. Ficou apenas no 1×1, no jogo de volta, no Arruda, e foi eliminado da competição ainda na terceira fase da competição. Rafael Silva fez o dos visitantes, enquanto Betinho empatou. O jogo de ida foi 3×2 para os alagoanos.
O próximo compromisso do Santa Cruz agora é pela Série B. O Tricolor encara o Sampaio Corrêa, na terça-feira, fora de casa. A meta é se recuperar da eliminação da Copa do Brasil e emplacar a terceira vitória seguida na Segundona.
O JOGO
Ter as redes balançadas logo no começo da partida não estava no roteiro do Santa Cruz, é lógico. Mas o gol de Rafael Silva aos dois minutos do primeiro tempo não foi o principal problema coral na partida. Assim como na partida de ida, em Alagoas, o Tricolor demonstrou pouco poder coletivo no gramado, principalmente no aspecto defensivo.
As laterais voltaram a ser o calo do Santa Cruz no campo. Foi pelos lados do campo que o adversário chegou ao gol. O lado esquerdo coral foi o que demonstrou maior fragilidade. Renatinho nem parecia lateral na partida. Caia por todos os cantos, menos o que estava destinado. Assim, deixou um verdadeiro buraco na defesa tricolor.
Só que o erro de posicionamento não foi a única falha do Santa. O ataque apresentou equívocos ao apostar muito no lançamento longo, sem que a bola passasse pelo meio de campo. Isso dificultou a criação de melhores jogadas. Natan, que foi escalado para dar maior criatividade ao time, mal tocou na redonda. Faltou paciência para a equipe de Sérgio Guedes.
Quando a bola finalmente conseguiu chegar à meta adversária, vieram os erros de finalização e o goleiro Jeferson. Ficou até difícil contar as chances perdidas pelo Santa Cruz na partida. Claro que o discurso de que a bola não quis entrar não se aplica ao Tricolor. Por mais que tenha chegado com perigo, e até tenha feito um gol no fim do jogo com Betinho, aos 36 minutos do segundo tempo, ficou a impressão de que faltou colocar mais a bola no chão durante os 90 minutos.
FICHA DO JOGO
SANTA CRUZ-PE
Tiago Cardoso; Tony, Everton Sena, Marllon e Renatinho; Sandro Manoel, Everton (Danilo Pires), Carlos Alberto e Natan (Adilson); Pingo (Betinho) e Léo Gamalho. Técnico: Sérgio Guedes.
SANTA RITA-AL
Jeferson; Edir, Junior Carvalho, Selmo Lima e Jeanderson; Adriano (Gueba), Cristiano, Lucas e Wagner (Tinga); Rafael Silva (Júnior Amorim) e Reinaldo Alagoano. Técnico: Eduardo Neto.
GOLS
Rafael Silva (SR) aos 2 do primeiro tempo; Betinho (SC) aos 36 do segundo.
CARTÕES AMARELOS
Everton Sena e Léo Gamalho (SC); Lucas, Wagner, Cristiano e Edi (SR).
PÚBLICO
9.750.
RENDA
R$ 93.465.
ÁRBITRO
Ítalo Medeiros de Azevedo (RN).
ASSISTENTES
Luis Carlos Bezerra e Ubiratan Bruno Viana (ambos do RN).
LOCAL
Arruda, Recife.
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>Do NE 10 e Show de Bola da Orobó FM
>Via Dep. de Jorn. da Orobó FM, (Eraldo Albuquerque -Orobó; Quinta, 14 de Agosto de 2014 -21h39m)
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